O Departamento de Física (DFTE) surgiu em 1965 com o nome de Instituto de Física e Matemática, criado para suprir as necessidades de ensino dos cursos das engenharias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Em 1970 foi criado o curso de Física nas modalidades Bacharelado e Licenciatura, contando na época com cinco professores. A partir de 1974, esta unidade acadêmica passou a fazer parte do Centro de Ciências Exatas, hoje Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET). Atualmente o Departamento está localizando na região sudoeste da UFRN e ocupa uma área de cerca de 8.000 metros quadrado, com área construída em torno de 4.000 metros quadrado. Formado fundamentalmente pelos edifícios, Laboratórios de Ensino, Secretarias e Gabinetes e Laboratórios de Pesquisa. Contando basicamente com 35 professores efetivos, 14 servidores técnico-administrativos e atendendo diretamente cerca de 400 estudantes de suas graduações e em torno de 200 discentes nas pós-graduações, além de ministrar aulas a outras tantas centenas de estudantes das ciências e engenharias.

Ao longo desses 50 anos de sua existência o Departamento de Física evoluiu para a consolidação em ensino, pesquisa e extensão.

No ensino o DFTE tem ações na graduação e na pós-graduação. São três graduações,

  • Bacharelado em física;
  • Licenciatura em física e
  • Licenciatura em física à distância.

São ofertadas em média 280 turmas (sendo 100 turmas de ensino a distância), o que é equivalente a cerca de 1.200 créditos anualmente. Dentre essas turmas em torno de 50 são de disciplinas de laboratórios experimentais. Esses três cursos ao longo dessas cinco décadas já formaram mais de 1.000 graduados e hoje somam cerca de 400 alunos graduandos.  Atua também na formação básica de graduandos dos cursos de ciências do CCET e dos cursos de engenharias do Centro de Tecnologia (CT), atendendo quase 200 turmas (em torno de 850 créditos) atendendo das ciências do CCET e das engenharias do CT.

Na pós-graduação, atualmente são seis programas ancorados no Departamento, a saber,

  • Programa de Pós-graduação em física e astronomia (PPGF);
  • Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM);
  • Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (PPGECNM);
  • Programa de Pós-graduação em Ciências e Engenharia de Petróleo (PPGCEP);
  • Programa de Pós-graduação em Ciências Climáticas (PPGCC) e
  • Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF).

As ações de Pós-Graduação no DFTE nasceu em 1985 com a criação do PPGF e com o primeiro doutorado da UFRN em 1992 e tendo expansão de forma vertiginosa. Todos esses seis programas de pós-graduação, foram fundados com a participação de professores desse pujante Departamento, além de atuarem na consolidação desses e participarem ativamente, seja ministrando disciplinas ou ainda coordenando os programas. Ambos programas já formaram mais de 500 mestres e doutores e atualmente com mais de 400 pós-graduandos matriculados.

Nas atividades de pesquisa o Departamento também se destaca, com quase duas dezenas de bolsistas do CNPq, com uma infra-estrutura invejável de modernos laboratórios e excelentes computadores. Os grupos de pesquisa do Departamento hoje se dividem em cinco grupos, a saber:

  • Física Experimental (11 professores);
  • Física da Matéria Condensada/Teoria (06 professores);
  • Física Estatística e Sistemas Complexos (04 professores);
  • Ensino de Física e de Astronomia (04 professores) e
  • Astrofísica e Cosmologia (06 professores).

Na última década tivemos cerca de 40 projetos financiados, ambos orçados da ordem de 20 milhões de reais em equipamentos, aproximadamente 200 publicações em revistas indexadas, quase 20 pedidos de patentes, e algumas dezenas de palestra convidadas em congressos internacionais. Ademais no Departamento de Física há também um forte braço de internacionalização que é o Instituto Internacional de Física (IIF), dirigido por docentes do Departamento de Física, esse instituto congrega mais de duas dezenas de professores visitantes e pós-doutorandos, muitos desses contribuindo também nas tarefas de ensino de graduação e pós-graduação.

Nas atuações de extensão, temos vários projetos, dentre os principais destacamos as atividades dos programas PET e PIBID que atendem ações em várias escolas do Rio Grande do Norte, chegando a inúmeras cidades do RN, com evidência nas atividades do grupo de Ensino de Física e Astronomia, com o forte uso de domo planetário inflável. Há também o laboratório de Criogenia, com dois liquefatores de nitrogênio que atende toda a UFRN, são centenas de pesquisadores (discentes e docentes), em pesquisa e trabalhos de pós-graduação das ciências naturais e da terra, das engenharias, da medicina e hospitais universitários, todos esses fazem uso desse importante líquido que liquefaz a temperatura de 77 kelvin (- 196 0C). Este equipamento também supri inúmeros criadores de animais, mormente associados da Associação Norte-riograndense de Criadores, das cidades do interior do RN. No tocante a mini-cursos, palestras e escolas, o DFTE possui continuados seminários de seus grupos de pesquisa e dos seus programas de pós-graduação. Um parêntese importante são as atividades de extensão que batizaremos de extensão internacional, que são as ações do IIFísica, com suas palestras, mini-cursos e mais recentemente cursos de longa duração (até mais de um mês).  Enfim o Departamento de Física faz ações de extensão universitária de forma bastante expansiva, internamente e/ou externamente.